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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Tec-educação é Possível Conceber e Como?

4.TEC-EDUCAÇÃO É POSSÍVEL? E COMO CONCEBER?
CONVERSANDO COM PROFESSORES.
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Não sei se minha idéia é pertinente, isto é se tem lastro, se é viável ou possível. Conversando com professor Anselmo, do colégio FCM, chegamos a conclusão que já é possível criar um mundo de virtualidade na escola. Um exemplo são jornadas pedagógicas, cursos, seminários, reuniões pedagógicas que poderiam ser feitas virtualmente. Maximizaria o tempo de discussão, debate, idéias e assemelhados. O tempo que o professor leva de sua residência até a escola para, por exemplo, participar: de uma reunião deliberativa, de uma propositiva, ou elaboração de planejamento seria feita no mundo virtual. 


Utópico? Alguns céticos e, principalmente, diretores com visão de administração do cerceamento do novo certamente dirão improdutivo. Para esses que pensam negativamente entrem no site do homem mais rico do mundo, e veja como são tratados e como trabalham seus colaboradores. Verão que aquela concepção tupiniquim de que o docente só se torna docente, somente se estiver em uma sala cujo ambiente não requer comentários aqui, para não prolongar a reflexão


Concordo que haverá docentes que procurarão burlar e, inclusive, até boicotar uma proposta de tal magnitude; ou ainda, criar mecanismo para fazer de contas. Entretanto, o educador e seus pares devem sepultar a premissa de que o professor não quer nada, não quer dar aula, não quer planejar. Se for olhar do ponto de vista estatístico, científico, ver-se-á que é incabível afirmações de tal natureza. Um professor que tangeu os bancos acadêmicos, seja presencial, a distância ou virtualmente, que afirmar tamanho impropério precisa urgentemente retornar ao banco das ciências e rever sua ou suas posturas, pois essa fala carece de conhecimento científico


Retomando o fio da meada, exorcizando as idéias em contrário, a escola baiana não pode e nem deve ficar ao largo das novas tecnologias, seja qual for o argumento para melhorar as aulas, facilitar a aprendizagem, trazer gozo ao ato de ensinar e aprender. Devem os professores interagir não apenas com a rede, mas com toda novidade tecnológica disponível que venha auxiliar, completar, substituir, agregar tools no fazer pedagógico. Não para dogmatizar segundo parâmetros de uma matriz geradora como muito bem falou a professora Bonilla, mas antes de tudo elencar saberes contemporâneos ou não. Permitir a transgressão da pesquisa de tal modo que seja um aprendizado e, ao mesmo tempo, uma lúdica busca de novos caminhos. Caminhos que ensejam novas descobertas a fim de incluir a Bahia, e por tabela, o Brasil na rende mundial de desenvolvimento


Exemplificando Índia, África do Sul e outros países que não lembro estão as voltas com um mega projeto, one laptop per child, um laptop por criança ao fim de um determinado período com acesso a Internet wireless a fim de permitir a mundialização, comumente chamada de globalização, das populações desses países. Em alguns lugares da África do Sul, esse leptop utiliza energia manual, onde a criança ou adolescente gira uma manivela e, assim, obtém a energia necessária para fazê-lo funcionar. Incluir essa observação, pois domingo fiz, coincidentemente, esse comentário com Walterlin, que é meu irmão e professor de história, e uma coisa que ele disse que considerei digno de nota: quando os governantes de um povo querem e têm vontade política tudo se consegue, e continua ele dizendo Índia, Coréia e África do Sul estão caminhando para o desenvolvimento porque possui uma elite que vê além, já a brasileira.... Isto implica em pensar a quem interessa o Brasil não avançar. As tecnologias, provavelmente, sejam o caminho ou um dos víeis para acordar um país que teima em estar olhando de longe os grandes avanços e nós, professores, não podemos embarcar num barco furado, vazando preconceitos e politicalhas por todos os lados; e ficarmos colocando pedras e pedregulhos naquilo que seja inovador


Ora, essa mesma virtualidade, posso está errado, pode ser loucura, seria interessante ser usada no acompanhamento e orientação do aluno usuário. Creio que  seria mais fácil ele ou ela se abrir, contar seu drama, expor seu problema e, os educadores sentiriam mais a vontade para debater e/ou ouvir. Ainda na impossibilidade da tecnologia usar a velha carta ou velho bilhete; que não é tão velho apenas se transformou em eletrônico. Pensem, será que é viável?
Obrigado pela atenção 
 professor Walmir Santana

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